segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jamais deixarei de sonhar



quando
me respiras
os lábios
e partilhamos
os beijos

crescem asas
aos segredos
humedecem as mãos
de desejos


entrego o meu corpo
nos teus braços
como taça
de vinho generoso
para que sorvas
lentamente este amor

para que te envolvas
num embriagar saboroso



e se somos
apenas um sonho
que em breve
poderá acabar

perdoe-me
a vida comum

jamais                    
voltarei a acordar

jamais
deixarei de sonhar


porque eu sou vento
eu sou mar,
espaço do tempo
vontade de te amar



1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Dizem que santos da casa não fazem milagres, mas o vinho é frequente nos teus poemas. Acho que é a bebida ofiial...
Nunca deixes de sonhar.
Nem de escrever, porque os teus poemas são magníficos.
Um beijo, minha querida amiga Vanda. Com saudades...